quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Soneto Altruísta

Vida víl, tudo está torto
Na virtude o profano
Uma vida sem cara, sem dia ou ano
No outro o homem se vê morto.

Na vida o altruísmo segue
Tão cristão, tão barroco, tão louco
Expressões de um ser mouco
Visões antigas que não há quem negue.

Mas a quem devo ser caridoso
A mim que necessito
Ou com aquele que comigo é ocioso?

Altruísmo? Com ele morro e inexisto
A insensatez dessa hipótese me tira o tom harmonioso
E após isso noto que em mim mesmo habito.

Um comentário:

Anônimo disse...

bacana sua casa tb!
já tô entrando...baiano já sabe né?!?
Povo folgado...kkkkkkkkkk
vou indicar no meu blog
xero