sábado, 23 de fevereiro de 2008

Press Start


Ele tentou começar, ele fez por onde começar, ele vai começar. Junto com ele mais do que caminhos, trilhas e descobertas virão. Dúvidas brotam antes do começo. Ele leva o futuro pelo braço. O futuro é seu caminho. Futuro este ainda não trilhado, nada mais do que uma página em branco. A vida se materializa em uma caneta de cor escura e a essência, que nunca surpreende, continua na sua cabeça, pesando valores e formando uma metamorfose chamada personalidade.
Utópico desconfiado, sensato e descontrolado, resumido e inacabado. Ele é a antítese em sua forma mais ortodoxa. Ele vê revoluções sem motivos e vários motivos para uma revolução. Ele é prolixo. Antes de começar ele tem medo, após o desenrolar ele desconfia. Ele nunca viu o fim. Ele sonha com o fim antes do começo. Ele rumina o desenvolver. Ele sonha.
Cíclico como tragédias crônicas, ele voa. Ele toca e não sente. Ele vê a presença ao seu redor mas não á absorve. Ele ri. Ele se decepciona. Ele acaba.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Medo

Nasço do acaso
Vivo em um espaço raro e raso
Me apresento no imediato
Apenas como mais um ato.

Sagaz, Vôo contrário
Frusto e também traio
Enraizado no teu passado
Teu futuro eu atraso.

Seria demência?
Não.Estou na sua essência.